Chico Xavier
FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER - ficou conhecido mundialmente por sua para-normalidade. Desde os quatro anos de idade já percebia a presença de espíritos de pessoas já falecidas que conversavam naturalmente consigo.
Embora semi-alfabetizado, tendo cursado apenas o primeiro grau escolar, aos 21 anos de idade, através de sua mediunidade, poetas conhecidos ditaram ao mundo suas poesias, para provar que a vida continua após a morte do corpo físico, o que atraiu a atenção dos literários e projetou o jovem médium no cenário nacional e internacional.
Sua mediunidade foi responsável pela edição de mais de 400 obras psicografadas, com mais de 25 milhões de exemplares vendidos, cujos direitos autorais de todos, sem exceção, foram doadas às Instituições Beneficentes ou à Federação Espírita Brasileira, para a divulgação dos conhecimentos espírita.
Segundo entendimento espírita, "fora da caridade não há salvação", e Chico Xavier, foi modelo desta vivência, mostrando ao mundo um caminho de Paz.
Foi, sua abnegação na prática da ajuda humanitária, que o levou a ser eleito, no final do ano de 2000, o Mineiro do Século, concurso realizado pela Rede Globo de Televisão de Minas Gerais, onde concorreu, por votos populares espontâneos, com figuras ilustres como Alberto de Santos Dumont, Carlos Drummond de Andrade, Pelé, entre outros.
Abnegado servidor do Cristo, dormia de três a quatro horas por dia, tal a dedicação aos cidadãos menos favorecidos, e entre seus trabalhos de atendimento ao público, através de sua mediunidade e a psicografia, nas horas que deveriam ser usadas para o descanso, era visto nos "trilhos" (como eram conhecidas as favelas da periferia de Uberaba, onde passou a viveu desde 1959), atendendo às necessidades do povo que ali vivia.
Chico Xavier pedia aos ricos para distribuir para os pobres. Dizia que Jesus tinha compaixão daqueles que passavam por privações, e que ele, era apenas um instrumento de ajuda.
Aqueles que conviveram mais de perto com ele dizem que sua humildade era tamanha e sua luta para se tornar o menor de todos, tão sincera, que quanto mais ele se fazia o menor, maior se tornava perante a todos.