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Lázaro Luiz Zamenhoff

Nascido em Bialistock, na Polônia, em 15/12/1859 trabalhou muitos anos coordenando um grupo encarregado de trazer à Terra aquela que seria a Língua Internacional, capaz de unir os homens em uma grande rede de amor.

Tudo começou em 1870 na região do Império Russo, onde hoje está a Polônia. Em Bialytosk falavam-se quatro línguas: polonês, iídiche, russo e alemão. Nessa cidade retalhada, eram 4 comunidades, 4 religiões, 4 línguas, 4 alfabetos e 4 ódios, e um menino sofre as mais dolorosas feridas psíquicas, pois o simples fato de alguém exprimir-se já lhe confere um rótulo, pelo qual recebe desprezo ou solidariedade.

Com fé ingênua e juvenil, o menino põe mãos à obra. Pôr volta de 1876, um jovem de 17 anos conseguiria atingir tão ambicioso objetivo de criar uma língua única!

Aos 27 anos decide publicar o fruto de seu trabalho, mas, nenhuma editora aceita. Decide imprimir por sua conta própria. O projeto atrai interessados. Surge uma revista na língua nascente. Leon Tostói escreve em favor do projeto, resultando a censura czarista, que proíbe a circulação da revista. A vida porém, obedece a uma lógica diferente. Nos cinco continentes as pessoas tomam conhecimento da língua e começam a apreendê-la.

No primeiro Congresso Esperantista, em Boulogne-sur-mer, em 1905 os adeptos se comunicam perfeitamente. Nos salões parisienses, onde se ditava a moda, a nova língua não têm atrativo e é rejeitada pôr intelectuais do mundo inteiro. As letras acentuadas da nova língua, exige fundição de novos tipos e seria jogar dinheiro fora.

Em 1914 deflagra-se a primeira guerra mundial. Morre Zamenhof. Quem investiria numa língua órfã? Chegam os anos 20, na Liga das Nações, o Irã propõe à adoção do Esperanto para as relações internacionais. Admiração Geral! E as grandes potências preparam-se para ofensiva.

Termina a guerra, torna-se evidente a tendência monopolizadora da língua inglesa. Diante deste Golias, o Esperanto não passa de um David. Mas o Esperanto nunca teve interrompida sua gradativa difusão. Em 1976 ele era ensinado em 30 instituições universitárias, e chegou ao números de 125 em 1991. Ele é usado diariamente no rádio na China e Polônia. É o meio de comunicação de cônjuges de línguas diferentes, sendo a língua materna de certo número de crianças, hoje mais de um milhão de pessoas falam o Esperanto.

Quem imaginaria que em 1887, a brochura de um desconhecido com 27 anos seria a língua usada no maior congresso internacional da história da China, menos de um século depois. Contra fatos não há argumentos: em um século o Esperanto teceu em todo o Planeta inúmeras redes de amizade, unindo pessoas de todos os meios culturais.